O evangelismo, a prática de compartilhar a mensagem cristã, é frequentemente evitado devido ao medo do desconhecido.
Entre esses receios, um dos mais comuns é o medo de não saber qual será o desfecho de um encontro evangelístico. No entanto, é fundamental compreender que não cabe a nós converter as pessoas; essa é uma obra do Espírito Santo (João 16:8).
Para superar esse medo de evangelizar, é útil conhecer os diversos desfechos possíveis em um encontro evangelístico e estar preparado para eles. O livro de Atos, capítulo 17, versículos 32 a 34, oferece insights valiosos:
Atos 17:32-34: “Mas quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez. Assim Paulo saiu do meio deles. Todavia, alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros.”
Este texto nos permite analisar três possíveis desfechos do evangelismo:
A pessoa aceita a mensagem do Evangelho e se converte. Essa é a situação ideal, que podemos chamar de “situação vencedora”.
Veja o verso 34 novamente. “Todavia, alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros.”
b) Reflexão (v32b): A pessoa não rejeita imediatamente a mensagem, mas a pondera. Nesse caso, a semente foi plantada, o que ainda é uma situação positiva, também considerada uma “situação vencedora”.
Vamos ler novamente a parte b do verso 32. “outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez“
A pessoa rejeita a mensagem e, em alguns casos, até zomba do mensageiro. Isso é o que tememos, mas podemos chamar essa situação de “situação perdedora”.
Voltemos parte a do verso 32. “Mas quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam“
Analisando essas situações, percebemos que dois terços dos encontros evangelísticos podem resultar em situações vencedoras. Isso é uma taxa notável de sucesso em qualquer empreendimento e deveria nos motivar a compartilhar o evangelho com confiança.
Mas e se pudéssemos afirmar que todos os nossos esforços evangelísticos são bem-sucedidos? Isso seria incrível, não é mesmo?
1 Pedro 4:14: “Se pelo nome de Cristo sois vituperados (zombados), bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.”
Lucas 6:22-23: “Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem. Regozijai-vos nesse dia e exultai, porque eis que é grande o vosso galardão no céu; pois assim faziam os seus pais aos profetas.”
Mesmo na “situação perdedora”, onde somos rejeitados, a Bíblia nos assegura que isso é benéfico. Somos bem-aventurados, somos felizes! Além disso, há uma recompensa celestial reservada para nós.
Assim, do ponto de vista bíblico, essa também é uma “situação vencedora”. Em outras palavras, todos os encontros evangelísticos podem ser considerados bem-sucedidos quando adotamos a perspectiva bíblica do que é positivo.
Quando consideramos o evangelismo, é fundamental reconhecer não apenas seu impacto nas vidas daqueles que o ouvem, mas também nas vidas daqueles que o praticam.
Aqueles que se dedicam a compartilhar a mensagem do Evangelho frequentemente experimentam um crescimento espiritual significativo. Ao se envolverem no evangelismo, eles aprendem a confiar mais em Deus, desenvolvem empatia pelos outros e fortalecem sua própria compreensão da fé.
O ato de evangelizar também proporciona uma profunda sensação de propósito e cumprimento. Saber que você está desempenhando um papel na difusão do amor e da salvação de Cristo é verdadeiramente gratificante. À medida que você vê vidas sendo transformadas e pessoas encontrando esperança, sua própria fé é fortalecida.
Grandes teólogos cristãos, como Billy Graham, C.S. Lewis e Dietrich Bonhoeffer, enfatizaram a importância desse ato de fé.
Billy Graham, um renomado evangelista, disse: “O evangelismo é simplesmente compartilhar uma fatia de pão com alguém que está faminto por Deus.” Essa perspectiva nos lembra que, ao compartilhar a mensagem do Evangelho, estamos saciando a fome espiritual daqueles que a procuram.
C.S. Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”, observou: “O evangelismo é dar água a quem tem sede.” Isso nos desafia a perceber que nosso ato de compartilhar a mensagem é uma bênção para aqueles que anseiam pela verdade espiritual.
Dietrich Bonhoeffer, teólogo e mártir cristão, afirmou: “O evangelismo não é apenas nossa tarefa; é nossa alegria.” Essa declaração ressalta que o evangelismo não deve ser encarado como um fardo, mas como uma oportunidade de alegria na difusão do amor e da graça de Deus.
Além disso, o ato de evangelizar nos proporciona um crescimento espiritual profundo. À medida que confiamos em Deus para guiar nossos esforços, nossa fé se fortalece. Em suas palavras, Martin Luther King Jr. disse: “Se você não pode voar, então corra; se você não pode correr, então ande; se você não pode andar, então rasteje; mas seja o que você fizer, continue se movendo para a frente.” Esse princípio se aplica ao evangelismo. Independentemente do nosso nível de confiança ou habilidade, Deus nos chama a continuar avançando na disseminação da Sua mensagem.
Portanto, ao considerar o evangelismo, lembre-se das palavras inspiradoras desses teólogos e líderes espirituais. Você não apenas está tocando vidas e transformando corações, mas também está fortalecendo sua própria fé e cumprindo seu chamado.
Assim, vá em frente com confiança e compartilhe a mensagem com alegria, sabendo que Deus o capacitará a fazer uma diferença profunda no mundo. “Pregue o Evangelho em todo o tempo, se necessário, use palavras.” Suas ações falam mais alto que suas palavras quando se trata de evangelizar.
Fica Meu forte Abraço,
Que Deus abençoe a sua vida poderosamente.
Lidia Stateri
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